Campinas tem o metro quadrado mais caro do Interior do Estado

Entre as seis cidades-sede do Secovi, município aparece com o valor mais alto, de R$ 2,5 mil
Campinas é o município que possui o metro quadrado mais carro do Interior paulista, cotado a R$ 2,5 mil na Avenida José de Souza Campos, a Norte-Sul. Campinas, Vale do Paraíba, Bauru, Sorocaba, Jundiaí e São João do Rio Preto, Campinas aparece com o valor mais alto. A média de preço é de R$ 400,00. O terreno mais barato custa R$ 100,00 o metro quadrado nas cidades de Bauru e São José do Rio Preto. O preço médio dos terrenos em São Paulo foi possível traçar por uma comparação com base no preço médio de áreas nobres nas principais cidades do Estado onde atuam as delegacias regionais do Secovi-SP. As informações dão conta de valores médios, sem considerar variáveis como zoneamento e indicação para obra comercial ou residencial. O levantamento foi feito no final de setembro pelos delegados regionais do Secovi a pedido da reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN). No trecho considerado o mais nobre da Norte-Sul, localizado entre as ruas Gustavo Ambrust e a Coronel Silva Telles, o metro quadrado é cotado em R$ 2,5 mil. “A avenida se tornou o principal eixo comercial da cidade e oferece ótima vocação para empreendimentos comerciais de alto padrão, que atingem um preço de venda que viabiliza a aquisição da área pelo preço que o mercado pede”, diz Bauer, que complementa “Campinas é a maior e mais importante cidade da região e é natural que os preços aqui sejam um pouco maiores”. Conforme a localização do empreendimento e obviamente o padrão da construção, o metro quadrado construído parte de R$ 2 mil e pode chegar até R$ 4 mil ou R$ 5 mil em unidades de altíssimo padrão. Bauer também relata que se a construção for destinada para atividade comercial os preços são ainda maiores, oscilando entre R$ 3,5 mil a R$ 5,5 mil para cada metro quadrado de área útil edificada.
Interior
O setor imobiliário do Interior paulista representa algo em torno de 40% do mercado nacional, calcula Elbio Fernandez Mera, vice-presidente de Comercialização e Marketing do Secovi-SP, percentual que abrange investimentos e comercialização de imóveis de toda a ordem.
São José dos Campos
Não tão distante de Campinas, há 164 quilômetros em São José dos Campos, Ronaldo Queiroga, delegado regional do Secovi no Vale do Paraíba, informou que entre os municípios circunvizinhos São José dos Campos tem o mais elevado preço do metro quadrado apontado pela delegacia regional do Secovi. Os empreendimentos imobiliários em São José dos Campos movimentaram cerca de R$ 1,7 bilhão no final do primeiro semestre de 2008. Na Vila Adriana e no Jardim Aquarius, paga-se R$ 1 mil por metro quadrado e a valorização dessas áreas decorre da chegada de investidores de São Paulo, empresas de capital aberto que passaram a adquirir áreas na cidade para a formação de um banco de terrenos. "Em relação ao mesmo período do ano passado, a procura por áreas aumentou 50%" , informa o delegado regional do Secovi no Vale do Paraíba. Queiroga lista as cidades de São José dos Campos, Taubaté, Jacareí e Pindamonhangaba como os mercados imobiliários com o maior o crescimento vertical na região.

Governo anuncia amanhã nova linha de R$ 3 bi para construção civil

Fonte Valor Online em 28/10

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia amanhã a criação de uma linha especial de crédito de R$ 3 bilhões para capital de giro para o setor da construção civil. Segundo ele, serão recursos da Caixa Econômica Federal (CEF) e não virão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O custo do financiamento ainda não foi definido, disse Mantega, "mas, seguramente, será a taxas abaixo do mercado". A medida será mais uma resposta para irrigar o setor e evitar uma desaceleração muito forte do boom imobiliário dos últimos dois anos.

Mercado imobiliário aposta na ecologia

Cresce o número de casas e apartamentos criados com preocupação ecológica.
Uma construtora lançará no mês que vem um condomínio que promete respeitar a natureza, apesar de reunir mil pessoas em suas quatro torres. “Acreditamos que nosso papel seja um papel de melhoria da qualidade de vida das pessoas e a gente usou um processo industrial pra viabilizar um custo acessível”, afirma Luiz Fernando do Valle, presidente da construtora. Todo o esgoto dos 400 banheiros será tratado dentro do próprio condomínio e usado de novo nas descargas; a água da chuva também será coletada para regar a futura horta; cuidados que podem economizar em até 30% as despesas do futuro condomínio. "saiba mais"